Fiódor Dostoiévski

Fiódor Mikhailovich Dostoiévski foi um dos maiores escritores russos, nascido em novembro de 1821 na cidade de Moscou. Considerado um dos pais da teoria filosófica chamada existencialismo, abordava em suas obras os comportamentos doentios dos seus personagens através de grandes tragédias humanas. Apontava a situação social das camadas mais pobres, criticando e analisando os impactos psicológicos. Os temas de seus livros eram ligados à humilhação, culpa, suicídio, loucura e estados patológicos humanos.

Quando ficou órfão de mãe em 1837, foi enviado a São Petersburgo para a escola de engenharia militar. E em 1839 vem a ficar órfão também de pai, que foi assassinado pelos colonos da fazenda onde vivia. O fato provocou grandes transtornos na vida de Dostoiévski, que teve os primeiros ataques de epilepsia quando soube da morte do pai.

Seus livros são em grande parte autobiográficos. Dentre eles podemos citar Gente Pobre (1844) em que descreve seu ambiente medíocre de sobrevivência e Memórias da Casa dos Mortos (1861) bem como Memórias do Subsolo (1864) em que fala da vida no cárcere, quando sendo considerado subversivo, foi preso e enviado para Sibéria, onde passou nove anos.
Alcançou a fama ainda em vida, tendo a publicação de seu Diário de um Escritor, um periódico de grande influência na Rússia entre 1876 e 1877.

Em janeiro de 1881, após três dias de cama, sucumbe ao enfisema pulmonar e morre em São Petersburgo.

Foi um cristão profundamente enraizado. Considerando a pessoa de Jesus um grande influenciador de suas obras. “Se alguém me provar que Cristo está fora da verdade, e que na realidade a verdade está fora de Cristo, então eu preferiria ficar com Cristo a ficar com a verdade.”

Fonte: www.ebiografia.com
www.educacao.uol.com.br/biografias

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